O Município da Batalha está entre os 35 melhores de todo o País que apresentaram, em 2007, menor endividamento total. Os dados foram revelados pelo Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses referente a 2007, apresentado a 8 de Abril no auditório da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, em Lisboa.
O anuário foi realizado pelos professores universitários João Carvalho, Maria José Fernandes, Pedro Camões e Susana Jorge, numa edição da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, com o apoio do Tribunal de Contas, entre outras instituições.
Segundo o documento, o Município da Batalha aparece em 6.° lugar, entre as 308 Câmaras Municipais de todo o País, nos "municípios com menor passivo exigível, em 2007, por habitante (dívidas/n.° de habitantes) ".
Referência também ao facto da Batalha aparecer em 3.° lugar do total de "municípios que não recorreram a empréstimos bancários em 2005, 2006 e 2007". No que diz respeito aos "municípios sem ou com baixo índice de endividamento líquido por habitante (Dívidas a pagar) - (dívidas a receber + disponibilidades + títulos negociáveis) / n.° de habitantes) ", o Município Batalha aparece em 29.° lugar com 80%.
No que diz respeito aos "municípios com maior grau de execução da receita cobrada relativamente à receita liquidada", a Batalha surge na 34ª posição do ranking nacional, com o expressivo valor de 100,07. O indicador do grau de execução da receita relaciona os montantes das cobranças com a receita prevista no orçamento corrigido.
Os dados referidos no Anuário traduzem o elevado nível de execução financeira do Município no ano de 2007, em que a gestão municipal assentou em princípios de equilíbrio orçamental (as receitas correntes superam as despesas correntes) e de rigor financeiro, concorrendo assim para um bom desempenho da autonomia financeira e consequente baixo grau de endividamento do Município da Batalha.