Heráldica
Armas - De prata, com uma cruz de S. Jorge de vermelho, firmada nos bordos, carregada pela imagem de Nossa Senhora da Vitória com um menino ao colo, vestidos de azul com mantos de prata e resplendores de ouro. A cruz acentonada por duas cruzes de Melícia de Aviz de verde e por duas cruzes do timbre de Nuno Álvares de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres «Vila da Batalha» de negro.
Bandeira - De vermelho. Cordões e orlas de prata e de vermelho. Haste e lanças douradas.
Selo - Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres «Câmara Municipal da Batalha».
Justificação da simbologia:
A Cruz de São Jorge foi invocada na Batalha de Aljubarrota, pelas gentes portuguesas.
A imagem de Nossa Senhora da Vitória assinala a edificação do Mosteiro de Santa Maria da Vitória em sua honra.
As Cruzes de Avis representam a Ordem de que o fundador da Batalha – D.João I – era Mestre.
As Cruzes do Timbre de Nuno Álvares, a vermelho, representam a figura do Condestável, principal responsável pela vitória da Batalha de Aljubarrota.
Freguesia da Batalha
Escudo verde, duas espadas de prata empunhadas de ouro, passadas em aspa e apontadas em riste; em chefe, escudo de prata, com cinco escudetes de azul, besantados do campo, postos em cruz, os laterais apontados ao centro; em ponta, portal renascentista com aro trilobado contendo um arco policêntrico, tudo em ouro.
Coro mural de prata de três torres.
Listel branco, com a legenda a negro “Freguesia da Batalha”
Freguesia da Golpilheira
Escudo de ouro, em faixa pano de muralha de prata lavrado e perfilado de vermelho, firmado nos flancos, entre uma arca de vime de azul, realçada e guarnecida de prata, em chefe e uma gavela de duas espigas de milho de ouro, folhadas de verde e quatro espigas de trigo do mesmo, com os pés atados de vermelho. Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco, com a legenda a negro “Golpilheira”.
Justificação da simbologia:
O Pano da Muralha representa as ruínas da cidade romana Collippo símbolo da antiguidade do povoamento do território da freguesia.
A Arca de vime refere-se à tradição de bem receber peregrinos e viajantes, assim como a indústria de mobiliário de vime.
A Gavela de Milho e de Trigo representam as actividades económicas, com especial destaque para a agricultura, actividade de grande tradição nesta freguesia.
Freguesia de Reguengo do Fetal
Brasão em escudo de vermelho, dois ramos de feto de prata com os pés passados em aspa e envolvendo, em chefe, uma coroa aberta de ouro, realçada de negro, em campanha. Arado de ouro, realçado de negro. Coroa mural de prata de três torres.
Listel branco, com a legenda a negro “Reguengo do Fetal”.
Justificação da simbologia:
A coroa de ouro representa a Nossa Senhora do Fetal, Padroeira da Freguesia.
Os Fetos cruzados a existência abundante deste tipo de plantas pela freguesia.
O arado pretende transmitir a agricultura e o cultivo das terras, actividade exercida há anos, pela generalidades dos “Reguengueiros”.
Vila de São Mamede
Escudo de azul, uma armação de moinho de negro vestida e cordoada de prata, acompanhada em chefe de dois pinheiros arrancados, do mesmo, frutados de verde. Em ponta, leão passante de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres.
Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas “S. Mamede - Batalha”.
Justificação da simbologia:
O cão alude a São Mamede, já que este era pastor e necessitava de um canídeo para afugentar os muitos animais selvagens que nesta zona existiam. As velas do moinho simbolizam os muitos moinhos que em tempos ainda não remotos se destinavam à moagem do grão de milho e trigo dando origem à farinha.
As oliveiras e os pinheiros representam as árvores predominantes desta freguesia.