A Biblioteca Municipal da Batalha tem vindo a desenvolver soluções e projectos que visam incluir todos os cidadãos na participação cívica, cultural e social do Município. Decorrendo deste princípio, o site da Biblioteca Municipal passou a disponibilizar uma nova área destinada a auxiliar todo o público com necessidades especiais no domínio da leitura.

No endereço http://biblioteca.cm-batalha.pt/ é possível agora aceder ao Menu Acessibilidade e, dentro deste, tomar contacto com todas as actividades e projectos relacionados com leitura acessível.

A título de exemplo, refiram-se os projectos “Ler é Ver”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e que se traduziu pela aquisição de diverso material informático de auxílio e suporte a cegos, amblíopes e surdos ou, mais recentemente, na concretização do PLIP – Projecto de Leitura Inclusiva Partilhada que disponibiliza no mesmo kit, a mesma obra trabalhada em multiformatos, tais como o Braille, o alto-relevo, áudio-livro, vídeo-livro ou em escrita simplificada.

Assumindo a condição de biblioteca pública e tendo como principal objectivo garantir que a todos os leitores é dada a possibilidade de requisitar, em regime de empréstimo, livros e outros títulos em formato acessível, na nova área passa a ser possível proceder ao empréstimo de mais de 150 títulos (em braile e em formato audiolivro). Para aceder às obras disponibilizadas em formato acessível, basta aceder ao catálogo online da Biblioteca da Batalha e, nos resultados da pesquisa, verificar se contêm uma de duas menções: “registo digital” ou “texto em braille”.

O empréstimo de obras acessíveis é totalmente gratuito, sendo as obras em suporte físico enviadas para o domicílio e os ficheiros digitais via Internet. O procedimento carece apenas de que o requisitante seja leitor da Biblioteca Municipal, devendo fazer prova documental da sua incapacidade.

Refira-se que no próximo dia 4 de Janeiro, às 21h30, o Auditório Municipal da Batalha acolhe o lançamento do segundo P.L.I.P., que disponibiliza a obra da autoria de Margarida Fonseca Santos, “Uma questão de azul escuro” em diversos formatos alternativos, num trabalho que envolveu docentes e alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha, Rede de Bibliotecas Escolares da Batalha, entre outros organismos.

A entrada é gratuita.