Decorre de 12 de dezembro a 11 de fevereiro o período de recolha de propostas para mais uma edição do Orçamento Participativo da Batalha.

A Câmara Municipal afetou no Orçamento Municipal a verba de 30 mil euros para execução do projeto mais votado pelos munícipes, num relevante processo de consulta pública que tem gerado crescente interesse e que só no ano transato obteve no conjunto dos 14 projetos finalistas, 825 votos.

As propostas são submetidas através de uma plataforma informática intuitiva http://op.cm-batalha.pt/home que gera todo o ciclo do Orçamento Participativo, sendo apenas necessário aos utilizadores procederem ao registo inicial.

Registe-se que através das edições anteriores do Orçamento Participativo, foram já executadas diversas ações e projetos, com destaque a requalificação da antiga Escola António Cândido da Encarnação, a pavimentação da Estrada Real D. Maria e, na última edição da iniciativa, a aquisição de vitrais para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Freguesia de Golpilheira.

Registe-se que a implementação do Orçamento Participativo engloba seis fases, espaçadas de dezembro a abril e que compreendem a submissão de propostas seguindo-se a análise técnica e orçamental das mesmas e o período de reclamações. As respostas às reclamações antecedem o período de votação nas propostas finalistas, de 16 de março e 16 de abril, terminando o processo com a divulgação dos projetos vencedores.

Já com mais de 100 mil euros executados nos diversos projetos sugeridos pelos Munícipes, Paulo Santos, Presidente da Câmara Municipal da Batalha evidencia “o elevado envolvimento da população neste processo, que tem contribuído para a desejável participação cívica dos Batalhenses nas decisões municipais”.

Registe-se que em 2017 o próprio governo procedeu à implementação, pela primeira vez, do Orçamento Participativo de Portugal.