Obras de proteção do Mosteiro da Batalha já se iniciaram

Terça, 21 De Novembro De 2017

Já se iniciaram os trabalhos previstos na empreitada “Operação Urbanística de Salvaguarda aos Impactos de Ruído e Poluição sobre o Mosteiro Santa Maria da Vitória”, orçada em 485,8 mil euros e que conta com o apoio de fundos europeus do Centro 2020.


A intervenção, ambicionada há mais de duas décadas, consiste na requalificação urbanística e paisagística na frente do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, através da criação de uma barreira acústica a ser instalada em toda a frente do monumento, que minimizará os impactos ambientais relacionados com a poluição sonora e contribuindo, por esta via, para a melhorar o ambiente urbano.


Prevê ainda uma intervenção de arborização e acessos pedonais, como forma de requalificar a zona frontal do Monumento e assim minimizar os impactos da via rodoviária.


A empreitada prevê que os trabalhos decorram ao longo de 90 dias (três meses), assumindo particular importância atendendo a diversos indicadores relacionados com o ruído e vibrações captadas no monumento num estudo realizado pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) e que revelaram valores muito acima dos permitidos por Lei, devido à influência da passagem do tráfego rodoviário na Estrada Nacional 1.


Trata-se de um projeto desenvolvido em parceria técnica com a Direção-Geral do Património Cultural e a Infraestruturas de Portugal, contando ainda com o acompanhamento técnico de vários especialistas em preservação do património.
No entender de Paulo Batista Santos, Presidente da Câmara da Batalha, “esta intervenção, da máxima importância para a preservação do Mosteiro, vai permitir consolidar e proteger o monumento, representando o maior investimento das últimas décadas na valorização do monumento património da Humanidade”.


O Autarca ressalva que a obra já iniciada “é uma prioridade nacional e representa um objetivo estratégico na ótica da proteção da memória e do Património edificado de excelência, partilhado pelo Município da Batalha e pela Direção Geral do Património Cultural”.

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