Câmara Municipal aposta em ecopontos florestais para apoiar a limpeza de terrenos
Segunda, 09 De Março De 2020
A Autarquia da Batalha vai disponibilizar uma rede de ecopontos florestais, com vista à recolha de resíduos de limpeza de matas ou jardins.
O investimento, superior a 5 mil euros para uma rede inicial de 2 (dois) ecopontos a instalar nas freguesias como maior mancha florestal de São Mamede e Reguengo do Fetal apresenta um duplo objetivo: prevenir os incêndios e colaborar com os proprietários e produtores florestais na reciclagem dos resíduos florestais.
O Presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, justifica a adoção da medida com a necessidade de apoiar os cidadãos a cumprir voluntariamente as operações de limpeza florestal, sobretudo a população mais idosa.
"Quando notificamos as pessoas, elas acabam por limpar o terreno. As pessoas estão mais sensibilizadas. Mas existem situações de carência social e de dificuldade de acesso aos meios de limpeza que justifica mais este apoio à população. No último ano, investimos mais de 50 mil euros em operações de limpeza da floresta e caminhos nas 4 freguesias do Concelho”, realça o Autarca.
Paulo Batista Santos destaca que este projeto “acaba por ser uma forma de prevenir e de minimizar os custos dos munícipes nas operações de limpeza florestal”. “A freguesia de São Mamede será a primeira e já tem o ecoponto disponível na Rua da Serra da Moita, no lugar dos Crespos, em São Mamede", esclarece o Autarca.
"Queremos também criar uma rede que promova a recolha dos resíduos florestais da limpeza de matas ou dos jardins, com possibilidade de depois se transformar em biomassa para levar para a central de biomassa ou na indústria das pellets”, explica.
“Se conseguirmos criar uma rede de ecopontos sustentáveis, podemos chegar ao ponto de impedir queimas e queimadas no concelho, reduzindo assim o risco de ocorrências de incêndios florestais. Já estamos a percorrer o concelho em ações de sensibilização em parceria com a Guarda Nacional Republicana, agora há um fator que não dominamos que são as condições meteorológicas”, conclui Paulo Batista Santos.