50 mil euros de investimento em medidas de combate à seca e reforço dos pontos de captação de água
Sexta, 17 De Novembro De 2017
A Câmara Municipal da Batalha procedeu à abertura de um furo de abastecimento de água para as atividade agrícolas e proteção civil, com capacidade de 20 mil litros/hora, no lugar da Torre, no Reguengo do Fetal, reforçando por esta via o sistema de captação e reserva de água para consumo humano, na zona dos Pinheiros, na Batalha, num investimento global superior a 50 mil euros.
O Município da Batalha está a monitorizar as reservas hídricas, com particular ênfase naquelas cujo objetivo é o abastecimento público e o regadio, uma vez que regista-se uma situação de seca meteorológica em todo o território do Concelho.
As principais consequências verificam-se na forte redução das massas de água subterrâneas e à superfície, com impactos negativos para a exploração agrícola e qualidade ambiental do rio Lena e linhas de água, no entanto, ainda sem afetar significativamente a capacidade de captação de água para o consumo humano, face às medidas já implementadas.
Em resposta à ameaça de seca, foi igualmente constituída uma reserva de água em depósitos desativados do IVV,.I.P. com o objetivo de implementar ações de regularização do ciclo hidrológico, através da recarga dos aquíferos do rio Lena com recurso a água armazenada à superfície.
“O Concelho da Batalha está a sofrer os efeitos da seca como o resto do País, mas deste julho que estamos a implementar medidas preventivas e essa opção garantiu-nos um forte reforço das reservas e a minimização das consequências da falta de água, estando mesmo a Batalha em condições de apoiar algum município vizinho que precise”, esclarece o presidente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos.
O Concelho da Batalha regista um consumo anual superior a 1,5 milhões de metros cúbitos e, descontando as perdas do sistema, cerca de 75% deste caudal de água reporta-se ao abastecimento doméstico e os restantes 25% relativo a consumos não-domésticos (indústria, comércio, camara municipal, IPSS, etc.).
Para o autarca “a melhor resposta ao problema da seca passa por uma correta gestão dos recursos hídricos e a implementação de medidas preventivas para garantir disponibilidades suficientes nos períodos atípicos de falta de precipitação, através da adoção de boas práticas de uso eficiente da água”.