Criação de açudes ao longo do Rio Lena, aquisição de um veículo ligeiro de combate aos incêndios ou a criação de um espaço no Agrupamento de Escolas para práticas de inovação pedagógica são apenas três dos 12 projetos que seguem para votação final do Orçamento Participativo da Batalha, após a seleção técnica e financeira da totalidade dos projetos remetidos.

As votações compreendem o período de 16 de março a 16 de abril e decorrem, exclusivamente, através da plataforma eletrónica disponível no endereço http://op.cm-batalha.pt que gere todo o processo de consulta e de votação.

O processo de votação nos projetos finalistas é bastante simples e rápido, bastando que os munícipes procedam à criação de um registo no referido endereço e depois à votação do projeto eleito.

O projeto mais votado será concretizado pela Autarquia da Batalha, que atribuiu ao Orçamento Participativo uma dotação orçamental de trinta mil euros.

Aponta Paulo Batista Santos, Presidente da Câmara da Batalha que “o Orçamento Participativo é um instrumento fundamental que estimula a participação dos cidadãos na governação do Município”.

As intervenções já realizadas no âmbito da execução do Orçamento Participativo, enfatiza o Autarca “são bastante diversas e refletem na sua diversidade aspetos diferenciados de valorização do património existente, mas também na melhoria dos acessos viários”.

Através das edições anteriores do Orçamento Participativo foram já executadas diversas ações e projetos, com destaque a requalificação da antiga Escola António Cândido da Encarnação, a pavimentação da Estrada Real D. Maria e, na última edição da iniciativa, a aquisição de vitrais para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Freguesia de Golpilheira.

A implementação do Orçamento Participativo engloba seis fases que compreendem desde a submissão de propostas e a análise técnica e orçamental das mesmas, até às votações e comunicação dos resultados.