Quinteto do "Hot Club de Portugal" na Batalha

Quinta, 18 De Novembro De 2004

Quinteto do "Hot Club de Portugal" na  BatalhaO "Quinteto do Hot Club de Portugal" de Lisboa, actua no próximo Sábado, dia 27 de Novembro, às 21h30, no Auditório Municipal da Batalha, a propósito do "Tributo a Duke Ellington", por ocasião dos trinta anos após a morte deste ícone, num evento organizado pela Autarquia da Batalha e que conta com o apoio da "Swingolp Jazz" e do Orfeão de Leiria, onde se pretende evocar a música e o músico consagrados na cena mundial do jazz.
O programa tem início no dia 26 de Novembro, às 21h30, no Auditório Municipal da Batalha, com a realização de uma conferência-musical alusiva à vida e à obra de Duke Ellington, cujo orador será o Jornalista do "Diário de Notícias" e crítico musical, Manuel Jorge Veloso, numa iniciativa aberta a todos os interessados. A Conferência, contará ainda na moderação do debate com o Presidente do "Hot Club de Lisboa", Eng. Bernardo Moreira.
No dia seguinte, Sábado, a música exclusiva de Duke Ellington será interpretada, num primeiro momento, pelos músicos da "Swingolp Jazz" - Orquestra Ligeira da Golpilheira, seguindo-se a actuação do "Quinteto de Jazz do Hot Club de Portugal", com as participações de Marta Hugon, na Voz, Pedro Moreira no Saxofone, Bruno Pedrosa na Bateria, Mário Franco no Contrabaixo e Afonso Pais na Guitarra.
A entrada é livre em ambas as iniciativas.

Algumas notas sobre Duke Ellington

É, indiscutivelmente, um dos nomes maiores da música jazz, reconhecido como um dos músicos mais completos deste género musical.
Duke Ellington, compositor, arranjador e pianista norte-americano, iniciou a sua carreira musical como director de orquestra, em 1924. A partir dessa data, adquiriu de forma gradual amplo reconhecimento pela originalidade das suas interpretações e pelo fomento do estilo jugle style, caracterizado por determinados efeitos sonoros obtidos na execução do trompete e trombone.
Edward Duke Ellington, nasceu no dia 29 de Abril de 1899 e a sonoridade do jazz foi a sua "bandeira" ao longo da vida.
Compunha a qualquer hora e em qualquer circunstância,
havendo alguns críticos que reconhecem na sua música a complexa crónica social dos Estados Unidos.
Na opinião de Federico González, cineasta, em qualquer das suas facetas, pianista, compositor ou guia conceptual - artista soberano, em resumo - Ellington foi uma inesperada e generosa oferta caída do jazz, uma trégua na mediocridade da norma que deu razões para sonhar uma música melhor".
A 24 de Maio de 1974, em Nova York, Duke Ellington teve o seu derradeiro suspiro.
"In a Sentimental Moo", "Caravan", "Take the Train", "Black and Tan Fantasy", "Black", "Brown and Beige Suite", são algumas das três mil melodias que compôs ao longo do seu magnífico percurso musical.

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