Júlio Pomar expôe na Galeria Mouzinho de Albuquerque

Quinta, 28 De Setembro De 2006

Júlio Pomar expôe na Galeria Mouzinho de AlbuquerqueÉ um dos nomes contemporâneos mais marcantes das artes plásticas do nosso país e de 7 de Outubro a 13 de Novembro, a Galeria de Exposições Mouzinho de Albuquerque recebe cerca de 30 peças da sua autoria, entre pintura, gravura e escultura.
Com uma carreira consagrada no plano nacional e internacional, Júlio Pomar, é, actualmente, um dos ícones mais representativos do espírito criador luso, com inúmeros prémios ganhos em Portugal e no estrangeiro.
Júlio Pomar, nascido em 1926, em Lisboa, instalou-se em Paris em 1963, frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto, tendo participado em 1942 numa primeira mostra de grupo, em Lisboa e realizado a primeira exposição individual em 1947, no Porto.
Dedicou-se especialmente à pintura, mas o seu trabalho inclui também obras de desenho, gravura, escultura e «assemblage», ilustração, cerâmica, tapeçaria e cenografia para teatro.
Realizou, igualmente, obras de decoração mural em azulejo para a Estação Alto dos Moinhos do Metropolitano de Lisboa, (1983-84), o Circo de Brasília (Gran’Circolar, 1987), a Estação Jardin Botanique do Metropolitano de Bruxelas (1992), o Tribunal da Moita («Justiça de Salomão», 1993) e a estação de combóios de Corroios (1998). Participou na Bienal de São Paulo de 1953 e, igualmente, nas edições de 1975 e 1985.
A Fundação Gulbenkian organizou, em 1978, a primeira retrospectiva da sua obra, que foi exibida em Lisboa, Porto e Bruxelas. Em 1986, uma nova exposição retrospectiva foi apresentada pela Fundação Gulbenkian em museus de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e também na sua sede, em Lisboa.
Outras mostras antológicas de âmbito temático tiveram lugar em 1990, com obras de temas brasileiros, em Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa; em 1991, com pinturas e desenhos sobre temas literários e retratos de escritores («Pomar et la Littérature»), em Charleroi, Bélgica; em 1997, com trabalhos sobre o tema de D. Quixote, em Cascais, e pinturas sobre os Índios do Brasil, em Biarritz, França.
Publicou, em 2002, o volume de ensaios «Então e a Pintura?» e, em 2003, o poema «TRATAdoDITOeFeito». Expôs novas pinturas («Méridiennes - Mères Indiennes»), em 2004, na Galeria Patrice Trigano, em Paris, e o Sintra Museu de Arte Moderna - Colecção Berardo apresentou uma retrospectiva da sua obra organizada por Marcelin Pleynet sob o título «Autobiografia», onde foram expostas as primeiras peças de uma série de esculturas em bronze. Ainda em 2004, o CCB expôs uma antologia de obras recentes intitulada «Comédia Humana». Os dois primeiros volumes do catálogo «raisonné» da obra de pintura, escultura em ferro e assemblages foram publicados, em 2001 e 2004, pelas Éditions de la Difference, em Paris.
A exposição "Opera Múltipla", conta com o apoio da Caixa Geral de Depósitos - Serviços Centrais e Balcão da Batalha, Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, Fundação Júlio Pomar e Jornal Região de Leiria.
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