Refira-se que estas medidas se encontram previstas no Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, aprovado em Março do corrente ano pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).
Recorde-se que desde 2005, e no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, a Autarquia da Batalha efectuou diversas notificações aos proprietários de terrenos florestais confinantes com edifícios, no sentido de procederem à sua limpeza. Desde o início de 2007, a Edilidade já notificou 35 proprietários.
Recentemente, foram construídos dois pontos de água (um para acesso a meios aéreos e o segundo para abastecimento de meios terrestres), ambos na Freguesia de São Mamede. Em meados de Junho, iniciou-se a vigilância móvel motorizada, numa acção que envolve 10 elementos, apoiada este ano por uma viatura todo-o-terreno equipada com um dispositivo contra incêndios, com capacidade de primeira intervenção em fogos nascentes.
À semelhança do ano transacto, a Câmara da Batalha vai no decorrer do período crítico (1 de Julho a 30 de Setembro), analisar e pronunciar-se sobre o lançamento de fogo-de-artifício, avaliando o possível risco de incêndio que esta actividade representa para os espaços florestais.
As acções de vigilância, primeira intervenção e combate encontram-se reunidas no Plano Operacional Municipal, aprovado em Junho pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios. Este documento define as acções operacionais a desenvolver pelas várias entidades com competência nesta matéria, explicitando a forma de articulação entre as mesmas numa situação de emergência.