Câmara Municipal da Batalha

Comunicado

Contestada revogação da Quinta da Várzea como imóvel de interesse público

Quinta, 29 De Janeiro De 2015

Batalha contesta revogação da Quinta da Várzea como imóvel de interesse público
 
 
 
O Município da Batalha dirigiu à Direção Regional de Cultura do Centro uma contestação relativa à proposta de revogação do despacho de homologação como Imóvel de Interesse Público da Casa e Capela de São Gonçalo, na Quinta da Várzea, localizada na freguesia da Batalha e propriedade do Seminário Diocesano de Leiria.
A posição do Município decorre da publicação, em Diário da República, do Aviso nr. 293/2014, e que sob proposta do Conselho Nacional de Cultura, da Direção Geral do Património Cultural, é proposta a revogação da classificação quer da casa e da Capela de São Gonçalo, localizadas na Quinta da Várzea.
Para a Autarquia da Batalha, os imóveis e o local em causa, que pertenceram durante séculos ao convento dominicano, com profundas ligações ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória e mais tarde, a partir de 1837 foram adquiridos por Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, assumem-se como espaços de memória que devem merecer da parte da tutela a devida classificação patrimonial.  
A contestação apresentada pela Município aponta ainda como elemento concreto a considerar para a não revogação da classificação, o fato de o principal edifício da quinta ser um dos raros solares que resta em toda a região centro do país.
“Não obstante não se saber com exatidão a data de construção do edifício, é um dos exemplares dos séculos XVII ou XVIII e que, apesar de ter sofrido algumas alterações parciais, mantém as linhas arquitetónicas essenciais”, refere a Autarquia na comunicação dirigida à Diretora Regional de Cultura do Centro, Celeste Amaro. Já a Capela de São Gonçalo, que também integra o edificado da referida quinta, integra-se na arquitetura de uma época que rondará, segundo alguns historiadores os séculos XVII/XVIII. De traça rústica, apresenta uma inegável elegância bem representativa dos séculos atrás mencionados.
Para Paulo Batista Santos, Presidente da Câmara Municipal da Batalha, a proposta de revogação como Imóvel de Interesse Público da Quinta da Várzea merece total discordância do Município. O Autarca destaca que o edificado em causa, cuja homologação de classificação ocorreu a 15 de março de 1985, “deve merecer da parte do proprietário do espaço, mas também da tutela, atenção redobrada, atendendo à dimensão simbólica mas também patrimonial que a quinta, a casa e capela ainda representam para a região e para o país”.
Paulo Batista Santos lamenta ainda o facto de o processo original de classificação do conjunto ter desaparecido por diversas vicissitudes, mediante o próprio parecer do Conselho Nacional de Cultura, circunstância que de acordo com o autarca “ não abona na credibilidade desta decisão nem se afigura uma boa prática quando está em causa um assunto sério como a classificação do património nacional”.

O Município da Batalha dirigiu à Direção Regional de Cultura do Centro uma contestação relativa à proposta de revogação do despacho de homologação como Imóvel de Interesse Público da Casa e Capela de São Gonçalo, na Quinta da Várzea, localizada na freguesia da Batalha e propriedade do Seminário Diocesano de Leiria.

 

A posição do Município decorre da publicação, em Diário da República, do Aviso nr. 293/2014, e que sob proposta do Conselho Nacional de Cultura, da Direção Geral do Património Cultural, é proposta a revogação da classificação quer da casa e da Capela de São Gonçalo, localizadas na Quinta da Várzea.

Para a Autarquia da Batalha, os imóveis e o local em causa, que pertenceram durante séculos ao convento dominicano, com profundas ligações ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória e mais tarde, a partir de 1837 foram adquiridos por Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, assumem-se como espaços de memória que devem merecer da parte da tutela a devida classificação patrimonial.  

 

A contestação apresentada pelo Município aponta ainda como elemento concreto a considerar para a não revogação da classificação, o fato de o principal edifício da quinta ser um dos raros solares que resta em toda a região centro do país.

 

“Não obstante não se saber com exatidão a data de construção do edifício, é um dos exemplares dos séculos XVII ou XVIII e que, apesar de ter sofrido algumas alterações parciais, mantém as linhas arquitetónicas essenciais”, refere a Autarquia na comunicação dirigida à Diretora Regional de Cultura do Centro, Celeste Amaro. Já a Capela de São Gonçalo, que também integra o edificado da referida quinta, integra-se na arquitetura de uma época que rondará, segundo alguns historiadores os séculos XVII/XVIII. De traça rústica, apresenta uma inegável elegância bem representativa dos séculos atrás mencionados.

 

Para Paulo Batista Santos, Presidente da Câmara Municipal da Batalha, a proposta de revogação como Imóvel de Interesse Público da Quinta da Várzea merece total discordância do Município. O Autarca destaca que o edificado em causa, cuja homologação de classificação ocorreu a 15 de março de 1985, “deve merecer da parte do proprietário do espaço, mas também da tutela, atenção redobrada, atendendo à dimensão simbólica mas também patrimonial que a quinta, a casa e capela ainda representam para a região e para o país”.

 

Paulo Batista Santos lamenta ainda o facto de o processo original de classificação do conjunto ter desaparecido por diversas vicissitudes, mediante o próprio parecer do Conselho Nacional de Cultura, circunstância que de acordo com o autarca “ não abona na credibilidade desta decisão nem se afigura uma boa prática quando está em causa um assunto sério como a classificação do património nacional”.

Esta notícia foi retirada do site da Câmara Municipal da Batalha

http://www.cm-batalha.pt